A história do alumÃnio está entre as mais recentes no âmbito das descobertas minerais. Uma das razões é o fato de não se encontrar alumÃnio em estado nativo, e sim a partir de processos quÃmicos.
A bauxita, minério que deu origem à obtenção de alumÃnio, foi identificada pela primeira vez em 1821, na localidade de Les Baux, ao Sul da França, por Berthier.
Naquela época, o alumÃnio ainda não era conhecido, pois só foi isolado em 1824 pelo quÃmico Oersted. A primeira obtenção industrial do alumÃnio por via quÃmica foi realizada por Sainte-Claire Deville, em 06/02/1854 e no ano seguinte, na exposição de Paris, mostrou o primeiro lingote de um metal muito mais leve que o ferro.
O processo quÃmico inicial utilizado por Deville – usando cloreto duplo de alumÃnio e sódio fundido, reduzindo-o com sódio – foi substituÃdo com sucesso pelo processo eletrolÃtico por meio de corrente elétrica, descoberto por Paul Louis Toussaint Heroult (Normandia-França) e Charles Martin Hall (Ohio – Estados Unidos). Heroult e Hall, sem se conhecerem, inventaram ao mesmo tempo o procedimento de que marcou o inÃcio da produção do alumÃnio.
As caracterÃsticas do alumÃnio permitem que ele tenha uma diversa gama de aplicações. Por isso, o metal é um dos mais utilizados no mundo todo. Material leve, durável e bonito, o alumÃnio mostra uma excelente performance e propriedades superiores na maioria das aplicações. Produtos que utilizam o alumÃnio ganham também competitividade, em função dos inúmeros atributos que este metal incorpora, como pode ser conferido a seguir:
Cuidados especiais para manutenção e conservação de Portas e Janelas de AlumÃnio.
Além da estética, versatilidade e contemporaneidade, muitas são as vantagens da aplicação de portas de alumÃnio em móveis e ambientes. De acordo com a ABAL, enquanto as portas com perfil de aço necessitam de constante manutenção contra a ferrugem, as de alumÃnio têm maior durabilidade e requerem cuidados simples para sua conservação.
Para garantir o perfeito funcionamento das portas e janelas de alumÃnio aqui vão algumas dicas fáceis de seguir:
Evitar o contato do alumÃnio com produtos abrasivos ou agressivos como cimento, cal, ácidos e esponjas de aço é um primeiro passo que não pode ser ignorado. A limpeza deve ser feita com esponja macia ou pano com sabão neutro ou álcool. Minimizar qualquer tipo de batida ou pancada também ajuda a conservar as portas.
Ao optar pela aplicação de vidros nas portas, é melhor dar preferência aos vidros temperados, que têm maior resistência. Quanto à limpeza, a recomendação é fugir de saponáceos, solventes e esponjas, substituindo-os por um pano limpo com água e sabão neutro e enxaguando bem para evitar manchas.
Para limpar, só água e sabão?
A limpeza de superfÃcies e objetos de alumÃnio é simples e não requer mais do que um pano molhado com detergente
Quem tem algum objeto confeccionado em alumÃnio anodizado, seja um aparelho eletrônico, um móvel residencial, um portão ou mesmo revestimentos internos e externos que compõem a arquitetura de imóveis, não deve ficar preocupado com cuidados especiais para deixar essas superfÃcies sempre com aspecto de novas.
Da mesma maneira que se deve proceder com a conservação de um automóvel, lavado a cada semana ou 15 dias, os objetos de alumÃnio necessitam apenas de cuidados que qualquer um pode ter. Com um pano macio e úmido, embebido em pequena quantidade de detergente (ou sabão), limpa-se toda a área superficial, retirando a sujeira que fica depositada.
Essa forma de conservação e limpeza não vale para as panelas feitas com o metal, nem para os casos em que haja incrustação de resÃduos gordurosos ou de outra natureza que estejam aderidos ao alumÃnio. Nestes casos, a indicação é usar um solvente neutro, do tipo toluol ou xilol, próprios para dissolver incrustações.
O coordenador da Comissão de Estudos de Tratamento de SuperfÃcie da Associação Brasileira do AlumÃnio (Abal), Adeval Meneghesso, recomenda que na manutenção do alumÃnio jamais se use produtos alcalinos ou ácidos, como soda. Ele também ensina que nunca se deve utilizar materiais abrasivos com a intenção de “limpar” a superfÃcie do metal.
No volume 3 do Guia Técnico do AlumÃnio (editado pela Abal), que aborÂda o Tratamento de SuperfÃcie, no capÃtulo 15 – Controle da Qualidade, à páÂgina 104, item C, estão as recomendações:
Proteção e manutenção
Cuidados com o assentamento dos contramarcos e instalação das esquadrias
Contramarcos
A correta execução e assentamento dos contramarcos, repercutirá na qualidade final das esquadrias de alumÃnio. Alguns cuidados e procedimentos básicos devem ser adotados para a obtenção de um bom resultado.
Recomendações a serem seguidas:
Cuidados especiais em caso de pintura das paredes e limpeza de revestimentos externos
Antes de executar qualquer tipo de pintura, proteger as esquadrias com fitas adesivas de PVC (evitar o uso de fitas tipo “crepe”, que deixam manchas nos perfis depois de retiradas).
Mesmo utilizando fitas de PVC, retirá-las imediatamente após o término da pintura, para evitar que seus componentes adesivos possam danificar as peças por contato prolongado.
Caso haja contato da tinta com a esquadria, limpar imediatamente com pano seco acompanhado de pano umedecido em solução de água e detergente neutro.
Na limpeza de fachadas com soluções corrosivas ou abrasivas de qualquer espécie, não permitir em hipótese alguma o contato destes produtos com as esquadrias.
Se utilizadas máquinas de alta pressão, evitar a aplicação do jato de água nas partes calafetadas com silicone ou qualquer outro material, para que não haja o arrancamento destes elementos protetores contra infiltrações.
Especial atenção deve ser dada ao acúmulo nos perfis inferiores de pó, poeira e outros resÃduos decorrentes de lixamento ou pintura de paredes, forros ou revestimento de gesso, etc., que podem acarretar danos à superfÃcie dos perfis além de entupimento das caixas de dreno.
Cuidados especiais quanto à ação das chuvas e dos ventos nas esquadrias
As janelas maxim-ar devem ser objeto de especial atenção quando abertas em presença de ventanias, devendo ser fechadas e travadas com o auxÃlio de seu fecho central, já que rajadas de ventos ascendentes que ocorrem pelas fachadas em direção ao topo da edificação, podem abrir e desprender a folha de sua estrutura de fixação, arremessando-a contra objetos e pessoas.
As janelas e portas de correr oferecem menos risco em relação a ventos fortes. Porém, quando não totalmente travadas ou na posição semi-aberta, a resistência do conjunto fica comprometida.
haja vista que a contra-força à ação de rajadas e ventos é obtida pelo encaixe dos perfis verticais, que se complementam estruturalmente.
Deve-se manter as caixas de dreno e os orifÃcios de drenagem, assim como os trilhos inferiores, sempre bem limpos e livres de resÃduos de qualquer espécie, a fim de evitar o borbulhamento e conseqüente vazamento de água para o interior do ambiente.